VERA BACELAR




Referências
bibliográficas


BACELAR, Vera. Ludicidade e Educação Infantil, Salvador: EDUFBA, 2009. cap.2, p.21 - 31.

Breve resumo
A autora busca, em sua pesquisa, identificar o estado de ludicidade em crianças, durante as suas aulas, através da linguagem psicocorporal.
Para isso, delimita o conceito de ludicidade e expõe as ideias dos autores sobre o desenvolvimento infantil  e linguagem psicocorporal que fundamentaram a sua pesquisa para, na sequencia, descrever a sua pesquisa de campo.
Neste fichamento, devido à relevância para a pesquisa do projeto CELULA, consta apenas o segundo capítulo do livro, que conceitua ludicidade.

Transcrições de citações mais importantes

“Frequentemente, o jogo e a brincadeira são utilizados como sinonimo de lúdico. Vemos também, muitas vezes, o lúdico associado ao lazer, à satisfação, ao deleite, ao prazer” (p.24, l.1)

“[...] no estado lúdico o ser humano está inteiro, ou seja, está vivenciando uma experiência que integra sentimento, pensamento e ação, de forma plena. A vivência se dá nos níveis corporal, emocional, mental e social, de forma integral e integrada. Esta experiência é própria de cada indivíduo, se processa interiormente e de forma peculiar em cada história pessoal. Potanto, só o indíduo pode expressar se está em estado lúdico. Um,a determinada brincadeira pode ser lúdica para uma pessoa e não ser para outra.” (p.25, l.3)

“O lúdico tem um papel muito mais amplo e complexo do que , simplesmente, servir para treinamento de habilidades psicomotoras, colocadas como pré-requisito da alfabetização. Através de uma vivência lúdica, a criança está aprendendo com a experiência, de maneira mais integrada, a posse de si mesma e do mundo de modo mais criativo e pessoal. Assim, a ludicidade, como uma experiência vivenciada internamente, vai além da simples realização de uma atividade, é na verdade a vivência dessa atividade de forma mais inteira.” (p.26, l.18)

“Podemos afirmar que a participação em uma atividade lúdica (brincadeira, dança, jogo, desenho, canto) não significa necessariamente que estaja sendo uma vivência lúdica para a criança, ou seja, uma vivência plena, de inteireza e de integração do sentir, pensar e agir.” (.26, l.26, grifo da autora)

“A atividade lúdica é externa ao indivíduo e pode ser observada e descrita por outra pessoa enquanto é realizada. Pode se dar em grupo ou individualmente, apresentando variações no seu formato, determinadas por gosto, preferências, cultura, regras pré-estabelecidas por uma instituição ou por quem a realiza.
Porém, a vivência lúdica, ou ludicidade, é interna ao indivíduo. É o estado interno que se processa enquanto o indivíduo realiza uma atividade lúdica. a atividade lúdica, como expressão externa, só será lúdica internamente se propiciar ao sujeito a sensação de plenitude, prazer, alegria.” (p. 29, l.25)

Comentário pessoal


Utilização de materialidades no processo criativo